terça-feira, 9 de novembro de 2010

VOCÊ LIDA BEM COM CRITICAS?

Receber críticas não é agradável, mas aprender com elas é fundamental para o crescimento pessoal
TESTE SUA CAPACIDADE DE LIDAR COM CRITICAS E SUA MATURIDADE NUM CLCK


As reações diante de uma crítica podem variar. Tem gente que se irrita e fica na defensiva. Outros perdem o chão: o coração dispara e a sensação é de ter congelado por dentro. Há ainda os que ficam tristes e arrasados. Mas se as críticas têm poder de mexer com você, comemore. É sinal de maturidade emocional e de que você pode crescer com elas.
Entre os motivos para lidar mal com as críticas, a insegurança para ser o mais recorrente. “Pessoas extremamente defensivas podem ter uma autoexigência muito elevada ou uma insegurança grande”, acredita Eliane Mary de Oliveira Falcone, terapeuta e professora de psicologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
Para extrair o que há de melhor das críticas é preciso aprender a separar as opiniões construtivas dos ataques pessoais. “Algumas delas são desoladoras e negativas. Temos que procurar críticas que nos ajudem a perceber o que sozinho não conseguiríamos”, diz Lúcia. Para a psicoterapeuta, nessa hora é possível filtrar as relações verdadeiras. Só os mais próximos têm coragem de dizer coisas desagradáveis com jeitinho e sinceridade. “Quem é criticado precisa entender as razões do outro e aprender a avaliar se aquilo faz sentido ou se é um exagero”, diz Eliane Mary, da UERJ.
“Qualquer que seja a crítica, quem recebe deve ouvir, fazer perguntas, ter uma atenção genuína, antes de responder”, diz Eliane Mary. “Humildade é um bom caminho para se abrir a elas”, afirma Quinet. É essencial investir na autoestima: quem confia no seu taco não se abala e aproveita os comentários dos outros.
Se você está no papel de quem critica, há cuidados para tomar. “Você está falando algo negativo do outro, então seja gentil. Quem quer ser ouvido precisa cuidar do tom, do momento, da palavra certa”, diz Lúcia. Para Elane Mary, da UERJ, o crítico precisa ter o cuidado de não rotular a outra pessoa. “Deve levar em conta as emoções do outro. Empatia e compreensão também ajudam", diz.

Segundo a professora, estudos de empatia – a habilidade de se colocar no lugar do outro - mostram que a esse componente afetivo diminui o medo e a ansiedade do julgamento. Uma crítica pode não ser extremamente agradável, mas em uma coisa os especialistas concordam: o que realmente importante é saber o que fazer de positivo com ela.
Fonte : Verônica Mambrini, iG São Paulo

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